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COLETA DO SANGUE DO CORDÃO

A importância do volume do sangue de cordão umbilical coletado no momento do parto

Atualmente, um transplante de células-tronco do sangue de cordão umbilical deve obedecer à legislação vigente - portaria nº931 de 2 de maio de 2006 -, que regulamenta o uso das células-tronco para reconstituição da medula óssea após o tratamento das doenças hematológicas como as leucemias, linfomas e anemias. Entretanto, já existem inúmeros protocolos clínicos e experimentais, inclusive no Brasil, onde as células-tronco são utilizadas em diversas doenças, principalmente quando outras opções terapêuticas já foram usadas sem sucesso.

 

Após coletado, o sangue de cordão passa por um detalhado processamento cujo objetivo é obter a maior concentração possível de células-tronco antes do armazenamento. A quantificação das células é realizada por meio de um processo que detecta uma proteína específica marcadora das células-tronco, conhecida como CD34. Desta forma, quanto maior o volume de sangue coletado maior a concentração de células-tronco obtidas após o processamento e como consequência, maior o número de células-tronco armazenadas.

 

O momento do parto é a oportunidade única para a coleta do sangue do cordão umbilical. Este material possui um valor inestimável para o bebê e sua família e quanto maior o volume coletado, maior o número de células-tronco disponíveis para um possível transplante.

 

A Cellpreserve, única empresa do segmento a processar o sangue do cordão em sala estéril, realiza há mais de 7 anos uma parceria de sucesso com médicos coletadores e suas equipes.

 

A importância do volume coletado

 

A dose recomendada em um protocolo clínico de reconstituição de medula óssea é de 15 a 25 milhões/kg do paciente. Por esse motivo, uma amostra com grande volume de sangue coletado pode proporcionar maiores chances de sucesso no tratamento de crianças e adultos.

Vale ressaltar que a experiência e habilidade do médico obstetra é um diferencial de qualidade para a obtenção de bons volumes das amostras coletadas. Como a bolsa de coleta possui capacidade de até 175 ml, o médico deve obter o maior volume possível de sangue na cóleta intra-útero.

 

 

Assepsia do cordão umbilical

 

É muito importante realizar a assepsia ideal do Cordão Umbilical evitando contaminações da amostra. É muito importante também evitar a realização de múltiplas punções e prolongar o tempo de coleta, o que acarreta na geração de coágulos no sangue, fator que muitas vezes inviabiliza o processamento ideal do material coletado.

 

Fator social

 

Um grande número de células coletadas permite que a família opte pelo armazenamento de uma segunda bolsa. Isso aumenta o potencial de uso da amostra coletada e permite a utilização das células-tronco em até 4 momentos distintos, uma vez que na Cellpreserve a bolsa de armazenamento é bipartida, o que viabiliza a utilização de cada bolsa em até dois momentos distintos.

 

 

 

Passo 1

 

Após o nascimento do bebê, clampear o cordão umbilical com aproximadamente 8cm da região proximal do bebê, deixando a maior extensão do cordão junto com a placenta. 

 

 

 

 

 

 

 

Passo 2

Realizar assepcia do cordão com Clorexidina alcoólica 0,5% em sentido único da extremidade do cordão para a placenta, até que o cordão esteja visualmente sem presença de sangue.

Atenção: A assepsia realizada corretamente evita contaminação microbiológica e por sangue materno. 

 

 

 

 

 

 

Passo 3

Antes da dequitação da placenta, iniciar a punção na região proximal à pinça e, caso necessário, puncionar mais que uma vez a extensão do cordão até fluir todo o sangue.

Atenção: É obrigatório que as punções sejam realizadas conforme descrito acima, este procedimento aumenta o volume de sangue coletado. 

 

 

 

 

 

Passo 4

Realizar a homogeneização da bolsa em movimentos circulares durante todo o processo de coleta. 

Atenção: Homogeneizar a bolsa, minimizando a perda de celularidade, evita a formação de coágulos e diminui a perda de células. 

 

 

 

 

 

 

 

Passo 5

Fechar os clamps e travar todas as agulhas ao término da coleta. 

Atenção: Travar os clamps e agulhas evita o extravasamento de sangue coletado e acidentes com materiais pérfuro-cortantes. 

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