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Nova molécula permite aumento de 10X para transplante de células-tronco

Pesquisadores anunciaram a descoberta de uma nova molécula, a primeira de seu tipo, que permite a multiplicação de células-tronco em uma unidade de sangue de cordão. 

 

O sangue de cordão umbilical contém células-tronco adultas usadas em transplante para o tratamento de doenças relacionadas ao sangue, com leucemia, mioloma e linfoma.

Pesquisadores dirigidos pelo Dr. Guy Sauvageau, principal pesquisador do Instituto de Pesquisa em Imunologia e Câncer (IRIC) da Universidade de Montreal, e hematologista no Hospital Maisonneuve-Rosemont, dizem que essa molécula tem o potencial de multiplicar por 10 o número de unidades do sangue do cordão disponíveis para transplante em humanos. Além disso, vai reduzir consideravelmente as complicações associadas ao transplante de células-tronco entre diferentes individuos. Será particularmente útil para pacientes não caucasianos, que encontram dificuldade para identificar doadores compatíveis.

 

Um estudo clínico usando essa molécula, chamada de UM171 em homenagem à universidade, e um novo tipo de biorreator, desenvolvido para cultura de células-tronco, será iniciado em dezembro de 2014. Segundo Dr. Guy Savaugeau, “essa nova molécula, combinada com a tecnologia do novo biorreator, permitirá a milhares de pacientes em todo o mundo ter acesso a um transplante ainda mais seguro. Essa descoberta se mostra promissora para o tratamento de vários tipos de câncer.

 

O sangue do cordão umbilical de crianças recém-nascidas é uma fonte excelente de células-tronco hematopoiéticas para transplante de células-tronco, pois seu sistema imune ainda está imaturo e as células-tronco têm pouca probabilidade de induzir uma reação imune adversa a um outro receptor.

QUANTO TEMPO O SANGUE DE CORDÃO PODE SER ARMAZENADO? ​

Em teoria, se as células-tronco e progenitoras do sangue do cordão que foram criopreservadas corretamente, deve ser possível mantê-las em um estado congelado por muitas décadas, se não mais, com posterior recuperação de células-tronco  viáveis. Isto irá  depender da qualidade dos procedimentos no laboratório. 

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