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5 mitos e verdades sobre ter filhos com síndrome de down




O dia 21 de Março é marcado pela celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data criada para conscientizar e diminuir o preconceito e desinformação sobre a condição.


É importante lembrar que a síndrome de down não é uma doença e sim uma alteração genética causada por uma variação na divisão celular, que ocorre com surgimento de um terceiro cromossomo, o 21, quando apenas dois seria o padrão.


Não se sabe ao certo porque isso acontece, mas é uma condição relativamente comum, presente em 270 mil bebês todo ano no Brasil. Como o tema ainda é um tabu, é comum que gestantes tenham dúvidas sobre ter filhos com síndrome de down. Por isso, separamos 5 mitos que podem te ajudar a entender melhor esse universo.


1. Mulheres a partir dos 35 anos estão mais propensas a terem filhos com a síndrome? Verdade.

As chances de gerar um bebê com Down é maior à medida que a mulher envelhece, principalmente a partir dos 35 anos. Cerca de 80% dos que nascem com a trissomia 21 são filhos de mulheres mais velhas. As famílias prévias, quando um dos pais é portador da síndrome, também têm maiores chances de ter um bebê Down.


2. A gestação de uma criança com a síndrome é de alto risco? Mito.

A gravidez não é de risco, mas o acompanhamento deve ser minucioso para que eventuais problemas sejam detectados mais precocemente. O parto de um bebê com Síndrome de Down não tem diferença.


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3. Os bebês com Down costumam nascer prematuros? Verdade.


É comum o nascimento prematuro, seja por conta das próprias condições do bebê (malformações fetais), a ansiedade ou o estresse materno podem levar a tal condição. É fundamental que a maternidade tenha uma boa UTI neonatal com cardiologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e uma equipe experiente em prematuros e síndrome de Down.


4. Crianças com a síndrome são mais agressivas? Mito.


Essas ideias surgem, novamente, por questões culturais ligadas a como enxergamos essas pessoas. Isso significa que elas são passíveis de serem carinhosas ou agressivas independentemente da Síndrome de Down devido ao ambiente em que estão inseridas, sua convivência e criação familiar.


5. A Síndrome de Down pode ser detectada durante o pré-natal? Verdade.


Ela pode ser detectada durante a gravidez através do Teste Pré-Natal Não Invasivo (NIPT). A vantagem de diagnosticar o problema durante a gestação é poder se preparar, se informar sobre a síndrome e buscar grupos de apoio. Além disso, a equipe que acompanha a gestante – como o obstetra e pediatra – podem se preparar melhor para receber o bebê, oferecendo uma melhor assistência voltada para possíveis necessidades que surjam.


O exame pode ser realizado a partir da 10ª semana de gestação, e com apenas uma amostra de sangue pode descobrir se o seu bebê possui a síndrome ou outras ocorrências genéticas.



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