Porque você não consegue engravidar: possíveis razões
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Em algum ponto durante as tentativas de engravidar sem algum sucesso, o casal começa a se perguntar “estamos sem usar contraceptivos há alguns meses e não conseguimos engravidar, devemos nos preocupar com algo?”.
Sim, é bem comum esse tipo de questionamento acontecer, visto que em média, só no Brasil, 15% dos casais enfrentam algum tipo de problema de fertilidade. Quando falamos de dificuldade para engravidar, é preciso olhar para fatores internos e externos, tanto em mulheres quanto nos homens. Ao surgir esse questionamento numa de suas consultas, pode ser importante levantar uma investigação do que pode estar acontecendo, veja abaixo algumas possibilidades:
Idade avançada
Ao nascer, as mulheres já possuem todos os óvulos disponíveis da sua vida inteira, e esse número vai reduzindo a cada menstruação. Sendo assim, a quantidade de óvulos disponíveis reduz com o passar do tempo, e após os 35 anos de idade, apenas 10% dos óvulos que você teve durante toda a vida estão disponíveis, e esse número reduz para 2,5% ao chegar aos 40.
Problemas de ovulação
A existência de óvulos danificados ou não amadurecidos é relativamente comum nas mulheres, e podem ser as responsáveis pela dificuldade de engravidar. Os ovários também podem enfrentar dificuldades em liberar óvulos maduros todo mês, sendo um quadro de menopausa precoce. Alguns sintomas são a presença de menstruações irregulares e a ausência de sintomas hormonais da TPM.
Possíveis tratamentos para solucionar o problema: controle de peso (caso a mulher esteja abaixo ou acima de seu peso ideal - fator que certamente afeta a qualidade dos óvulos), uso de medicação sob orientação médica, inseminação artificial ou fertilização in vitro (FIV).
Síndrome dos ovários policísticos
Outro quadro relativamente comum, afetando cerca de 13% das mulheres em idade reprodutiva, a síndrome ocorre por um desequilíbrio hormonal, causando o surgimento de pequenos cistos nos ovários, tornando a menstruação e maturação de óvulos irregulares. Menstruação irregular, acne, ganho de peso repentino e excesso de pelos podem ser indícios do quadro.
Assim como nos problemas de ovulação, o controle do peso corporal pode solucionar a questão, mas também é possível realizar tratamentos sob orientação médica e em alguns casos, existe a possibilidade de intervenção cirúrgica.
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Endometriose
É estimado que entre 10% e 15% das mulheres que menstruam tenham endometriose. A doença nada mais é que um crescimento anormal do tecido que reveste o útero por dentro, conhecido como endométrio. Esse crescimento pode atingir órgãos reprodutivos importantes, causando a dificuldade para engravidar e em alguns casos, levando à infertilidade.
Os sintomas mais comuns do quadro são fluxos menstruais intensos e irregulares, dores durante relações sexuais e cólicas muito fortes durante o período menstrual.
Infecções
Falando de causas externas ao corpo, infecções na área pélvica causadas por fungos, bactérias ou vírus podem resultar em alterações nas tubas uterinas e em outros órgãos sexuais. Isso ocorre, geralmente, pela inflamação no endométrio, causada justamente pela infecção.
Por serem muitas vezes assintomáticas, é importante um acompanhamento regular com seu ginecologista para possíveis diagnósticos e iniciar tratamentos para evitar complicações, pois uma vez não tratadas, essas infecções podem levar a uma infertilidade permanente.
Alterações na tireoide
Em maio, publicamos um texto totalmente dedicado aos mitos e verdades sobre a tireoide, isso porque as alterações que a glândula pode sofrer afetam a fertilidade da mulher, além de acarretar em outros problemas. Isso ocorre porque essas alterações levam a desequilíbrios hormonais, que alteram o ciclo menstrual e, fatalmente, a saúde reprodutiva. Para saber os sintomas mais específicos do quadro, basta ler aqui.
Caso tenha reconhecido alguns sintomas listados anteriormente, é importante entrar em contato com seu médico de confiança para fazer uma investigação detalhada, ok?
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