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CÂNCER DE MAMA NA GRAVIDEZ

O Câncer de Mama é atualmente o tipo de câncer mais frequente em mulheres, sendo responsável por mais de 25% dos diagnósticos de câncer no mundo. É uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama que formam um tumor. Apesar de raro, o Câncer de Mama também pode acometer homens, representando apenas 1% do total de casos da doença. 


FIQUE ALERTA E SE PREVINA

Os fatores de risco envolvem:

  • Fatores ambientais e comportamentais: como obesidade e sobrepeso, sedentarismo, consumo de bebida alcóolica e exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).

  • Fatores da história reprodutiva e hormonal: primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos, primeira gravidez após os 30 anos, menopausa após os 55 anos, uso de contraceptivos hormonais e reposição hormonal pós-menopausa.

  • Fatores genéticos e hereditários: histórico familiar de câncer de ovário, de câncer de mama (em mulheres ou homens), alteração genética nos genes BRCA1 e BRCA2.


Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como: praticar atividade física, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, amamentar, evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.


CÂNCER DE MAMA GESTACIONAL

Quando ocorre durante a gravidez, é chamado de Câncer de Mama gestacional ou associado à gravidez. É algo raro e as opções de tratamento são mais complexas pois o objetivo é também proteger o bebê. O tipo e o momento do tratamento precisarão ser planejados cuidadosamente e coordenados entre o oncologista e o obstetra.


Diagnóstico e tratamento

Quando a mulher está grávida, o câncer pode ser mais difícil de ser diagnosticado. Isso porque as alterações hormonais durante a gravidez fazem com que as mamas se tornem maiores, granuladas ou sensíveis. Isso pode tornar mais difícil que a própria paciente ou seu médico notem um nódulo causado pelo câncer até que esteja grande o suficiente para ser percebido. Outra razão é o fato de que muitas mulheres deixam para fazer o rastreamento do câncer de mama com mamografias para depois do parto. E como a gravidez e a amamentação podem tornar o tecido mamário mais denso, pode ser mais difícil visualizar o câncer precocemente na mamografia. 


O tratamento para o câncer de mama gestacional dependerá do tamanho e localização do tumor, se a doença está disseminada, tempo de gravidez, estado de saúde geral e preferências pessoais da paciente.


A cirurgia para o câncer de mama geralmente é segura durante toda a gravidez. Já a quimioterapia parece ser segura para o bebê se realizada quanto mais avançada a gravidez, mas não é tão segura no início. Outros tratamentos como hormonioterapia, terapia alvo e radioterapia são mais propensos a prejudicar o bebê e geralmente não são realizados durante a gravidez.


Lembre-se: fique atenta aos sinais e converse sempre com os seu médico!


Fontes: Oncoguia | Inca



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