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Anemia Falciforme e Células Tronco

As anemias constituem as doenças do sangue mais frequentes. O termo anemia significa redução da hemoglobina (proteína que realiza a captação do ferro e o transporte de oxigênio). As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco e vitamina B12, além de também poderem ser hereditárias.(3,2)
Geralmente, produzem sintomas como palidez, fraqueza, peles e mucosas ressecadas. Já seu tratamento deve variar conforme a sua causa. Dentre os vários tipos de anemia, está a anemia falciforme também conhecida como doença falciforme (DF), que é caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células apresentam membrana alterada que se rompem com maior facilidade.(2)
O reconhecimento de que a anemia falciforme é uma doença prevalente no Brasil foi determinada em 2016 pelo Ministério da Saúde. Estima-se que 4% da população brasileira tenha o traço falciforme e que 25.000 a 50.000 pessoas tenham a doença. Esta prevalência varia entre os Estados(3).
Os pacientes com DF apresentam altos índices de morbidade e mortalidade, principalmente nos países em desenvolvimento. Mesmo nos países desenvolvidos, embora a mortalidade nas crianças, tenha diminuído, a DF ainda é causa significativa de mortalidade em adolescentes e adultos. (1,4)
Estudos demonstram que principalmente as crianças, com essa doença, são beneficiadas com o transplante de células-tronco hematopoéticas. Foi realizada uma análise com 44 pacientes com doenças relacionadas ao sangue, incluindo 11 pacientes com doença falciforme, e observou-se que a probabilidade de sobrevida livre de eventos é de 90%, para crianças falciformes, após dois anos do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) do cordão umbilical, com compatibilidade total entre doador e receptor. A medula óssea e sangue periférico mobilizado também são fontes de células- tronco hematopoiéticas e também podem ser utilizadas caso seja neessário. Transplantes como estes e com sangue do cordão umbilical podem ser uma alternativa para pacientes gravemente acometidos. (2,4)
Os benefícios observados com transplante são notórios e levou a inclusão dessa possibilidade de terapia no SUS, de forma que, pacientes que se encaixem nos critérios definidos podem ter acesso a esse transplante inclusive na rede pública de saúde brasileira (5).
1 - Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 3(1):39-61, jan-jun, 2012
2- Transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) em doenças falciformes Hematopoietic stem cell transplantation in sickle cell anemia
3- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença Falciforme / ago 2016 – Ministerio da saúde
4- Prática de enfermagem em transplante de células-tronco hematopoéticas
5 – Portaria 1321, 21 de dezembro de 2015- http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2015/prt1321_21_12_2015.html